terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Osso duro de roer!

No último domingo pela manhã, um pouco antes de terminar o tal jogo do “vai curintchia!”, eu estava indo para CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), desci na estação Sé do metrô e fui caminhando até o CCBB quando um menino de rua me abordou pedindo dinheiro. Eu disse que não tinha nada, sorri, fiz um “joinha” e continuei andando. Mas o menino, que deveria ter no máximo uns 13 anos, resolveu me seguir e insistia na abordagem de maneira cada vez mais ameaçadora, ele queria me assaltar. Como era um dia meio chuvoso eu carregava o meu guarda-chuva e, em um certo momento, parei de sorrir para o menino e levantei o guarda chuva esbravejando para que parasse de me perturbar. Deu certo! Ele se assustou com minha reação e correu.

Porém, seguindo meu percurso, vi pedras passado ao meu lado – era o menino que lançava sobre mim, e vinha cada vez mais perto tentando me atingir. Acelerei meu passo e entrei numa rua, que fazia parte da minha rota até o CCBB, onde havia algumas pessoas em frente à um bar, inclusive dois policias com sua viatura, todos assistiam compenetrados ao jogo do Corinthians na TV do bar. Não tive dúvida, fui pedir auxílio ao policial:

- Por favor, tem um moleque que veio tentar me assaltar, dei um “chega prá lá” nele, mas agora está me seguindo e atirando pedras em mim...
- Bate nele – respondeu o policial secamente, sem tirar os olhos da TV do bar.
- O quê?
- Bate nele! - reafirmou o policial de maneira mais incisiva, agora sim olhando com desprezo para mim..
- Eu não posso bater nele - respondi, sem acreditar no que ele me dizia, mas ele ainda argumentou, sempre daquela maneira “gentil” que só nossa polícia sabe ser:
- Pode sim. O que você não pode é apanhar do menino!

O outro policial, que até então não tinha nem olhado para a minha cara, de maneira impaciente, como se eu estivesse atrapalhando alguma coisa (de certo o futebol que ele assistia) resolveu tomar uma atitude, ainda que à contra gosto:

- Onde foi isso, heim? Vou lá dar uma olhada – e desceu a rua.

Claro que o menino já tinha desaparecido na poeira da cidade, sorte a dele, eu não queria que o policial o encontrasse nesta altura do campeonato.

Mas o que mais me deixou indignado e assustado com este episódio, não foi a tentativa de assalto do menino, nem as pedras que atirava em mim - de certo modo, infelizmente, o menino cumpria seu papel, era de se esperar - mas o policial me aconselhando a bater no menino... é este o papel da polícia?

domingo, 1 de janeiro de 2012

Depois de 40 dias e 40 noites pelos alpes franceses...

Mais uma vez estou passando as férias nos Alpes franceses, na casa da minha irmã Daniela, longe do ap.4. Para registrar os momentos preciosos desta magnífica viagem, eu e a Paula (companheira nesta aventura gelada) criamos micro-reportagens incríveis sobre os pontos turísticos mais inusitados que encontramos em nossas andanças, durante 40 dias e 40 noites aos arredores dos Alpes.

Este foi o primeiro ponto que deu origem à esta série de micro-reportagens:

 


Em uma caminhada noturna, em meio de muita neve, um encontro divino:



Agora, com a neve já um pouco derretida e, depois de caminhar 40 dias e 40 noites, chegamos a um impasse:

 


Este vídeo rendeu uma videocassetada!





E finalizando a saga dos Alpes, enfim encontro o famoso Mont Blanc:




Logo mais colocarei outros vídeos fantánticos desta viagem, aguardem!