sexta-feira, 21 de março de 2008

Antes tarde do que nunca!

Finalmente consegui consertar o player da cantoria que teve lá em Bragança no final do ano na casa da minha tia Bernadete - a primeira parte das histórias das minhas férias. E como eu prometi colocar assim que arrumasse, aí está:


Get Music Tracks! Create A Playlist!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Férias do Ap.4 - Parte X: EPÍLOGO

DE VOLTA AO AP.4 E NÃO AP.04

Ainda não contei sobre o dia em que resolvi fazer pizza para todo o batalhão (para a casa dos Figueiredo e a casa dos Teixeira) e a massa não deu muito certo. Foi um sufoco! Se não fosse a ajuda da turma.. enquanto a Manu montava as pizzas, eu cuidava do forno e tentava abrir as massas; Dona Marta também ajudou muito, tocando sua sanfona, assim muita gente se distraia dançando e cantando sem parar enquanto as pizzas assavam; o Léo colaborou abastecendo meu copinho com pinga durante a noite toda; a Julia e a Mari prepararam os recheios, picando cebola, ralando a mussarela, separando todos ingredientes em porções; o Gabriel fazia o controle de qualidade, nunca desmentia o que seu paladar sentia e dizia sem cerimonias: "A massa tá crua", "Não ficou bom!", "Já fez melhores", mas também não titubeava quando lhe agradava: "Essa sim, ficou no ponto!"; no final, para facilitar a digestão, o Pax tocou com sublimidade a sua calimba. Apesar de todas as atrapalhas, a noite da pizza foi um sucesso.

Ah, também não contei sobre a noitada de truco – eu havia esquecido as regras, que fiasco! Também não contei sobre as várias rodadas de pôquer que tomavam a tarde inteira... e sobre o dia em que eu, o Gabriel, a Manu e a dona Marta fomos a praia e, quando nós quatro estávamos nos refrescando na calmaria daquele mar, dona Marta teve uma explosão de criatividade (como ela mesmo disse), parecia que tinha baixando um santo nela. Histórias sem ter fim, que aconteceram em apenas uma semana de férias...

O meu mais novo e melhor amigo de 2008 foi embora um dia antes de mim e, por motivos de excesso de bagagem, deixou a garrafa do gênio (aquela que nomeamos como símbolo de nossa amizade). Eu também não tinha espaço em minha mala para carregá-la, então, peguei a garrafa para lançá-la ao mar e deixar nas mãos do destino a longevidade desta amizade - quem sabe ela não será encontrada por outras pessoas e assim também se formem outros melhores amigos por este mundão afora. Porém, antes de lançá-la ao mar, não me contive em lhe fazer três pedidos: 1- para que nunca me falte melhores-amigos; 2- que o mundo seja povoado de melhores-amigos e 3- um Feliz Ano Novo!

Clique no link, ouça a música e volte à leitura.
http://grooveshark.com/s/Eu+Quero+Apenas/4hXeaj?src=5

Eu, como Roberto Carlos, Quero ter um milhão de amigos e mais forte poder cantar!

Ainda pude desfrutar de mais um dia em Ubatuba, não ao lado de meu melhor amigo de 2008, mas ao lado de meus outros dois melhores amigos: o Gabriel e a Manu. Amigos não apenas de 2008, mas já de alguns anos passados e, assim desejo, de muitos e muitos anos futuros.

Mas já é hora de voltar pra casa, é hora de voltar ao ap.4!

Antes de voltar para São Paulo, dei mais uma passadinha em Bragança, pois meus pais acabavam de voltar de uma temporada na França. De lá, eles me trouxeram de presente de natal, uma jaqueta muito quente e bacana, para agüentar um inverno muito rigoroso - pena que ainda não tive ocasião para usá-la! Também trouxeram alguns deliciosos chocolates suíços, que devorei rapidamente... que delícia!

Agora sim, estou pronto para voltar a São Paulo.

Domingão, fim de tarde, estrada tranqüila, trânsito livre. Cheguei em frente do ap.4, e não ap. 04, carregando um mochilão de lona, uma mala, um travesseiro, o sleep, o colchão de ar, algumas sacolas com comida da mãe; tudo pendurado em meu corpo e a chave da porta na mão. Coloco a chave no buraco da fechadura e... Uai! Que estranho! Não consigo dar nenhuma volta com a chave! Ah, caramba! Será que esqueci de trancar a porta? Não pode ser, conferi sete vezes antes de viajar... Talvez a faxineira tenha vindo durante o período de férias e esqueceu de trancar. Será? Vou conferir e a porta estava realmente destrancada.

Constatei que a faxineira não esteve aqui, pois a casa estava desarrumada. Estava mais desarrumada do que quando parti. O guarda-roupa estava com todas as portas abertas, o armário também... Meu aparelho de DVD... não estava onde eu tinha deixado antes viajar, ou melhor, não estava em lugar algum! Ao menos é a única coisa que senti falta, o resto estava tudo ali.

Arrrgh! Isto que é um belo cartão de boas-vindas: meu apê foi invadido! Será que as profecias para este ano já estão acontecendo? Se já, que venham todas! E como já disse na noite de reveillon "qualquer coisinha boa que acontecer neste ano, será motivo de grande felicidade". E eu só quero ser feliz! Por isso:

MALDITO ANO NOVO!

FIM DAS FÉRIAS DO AP.4 E NÃO AP. 04




P.S.¹: Aqui em letras miúdas, mas com enorme gratidão agradeço a Manu pela amorosa acolhida em seu núcleo familiar nesta passagem do ano em Ubatuba. Também preciso agradecer ao Gabriel, pois senão seria injusto, por todas as vezes que me chamou para passar férias em Ubatuba - e eu fui!... ah, tantas outras histórias mais eu poderia contar... mas já chega de férias, vamos trabalhar!

P.S.²:
Por falar em trabalhar, alguém pode me oferecer algum emprego fixo - estas férias quebraram meu orçamento... sei ler, escrever, cozinhar, interpreto, danço, sapateio, clown, performer, garoto propaganda, etc, etc. Tem? Tem?

quarta-feira, 5 de março de 2008

Férias do Ap.4 - Parte IX: Destino Ubatuba

A PERFORMANCE


(antes de ler abra o link, depois comece leitura com este fundo musical)
Beethoven -Ode To Joy 
 

Um dia, fomos até a praia do Bonete, as meninas de barco e os meninos a pé, por uma trilha. Depois de almoçarmos em um pequeno restaurante que havia por ali, fomos fazer a siesta na areia da praia. Achamos uma enorme sombra de umas árvores, que saiam do quintal de uma elegante casa de praia. Acomodamos nossas coisas numa mureta de pedra, que dividia o terreno da casa e a areia da praia.

Parece que a dona da elegante casa, sentiu-se incomodada com a nossa presença e, para nos espantar, ligou seu aparelho de som, em volume alto, tocando alguma sinfonia de Beethoven. Tola! Ela mal sabia que nesta turma todos apreciam música clássica - para nós a música só valorizou a paisagem, deixando-a ainda mais bela.

Ouvindo aquela música e olhando aquela paisagem, me senti contaminado por uma grande alegria e fui tomado por uma enorme necessidade de me expressar. Logo a nossa frente, havia um pequeno riacho que desaguava no mar e algumas pedras grandes, foi lá que me atirei dançando. Eu dançava ao som de Beethoven num estilo “nova dança” ou “contato e improvisação”... essas danças modernas.

Meus companheiros que estavam tirando o cochilo, acordaram (menos a Manu que tem sono de pedra) para apreciar aquele show único. Dediquei o número a Angélica, como presente, pois ela estava aniversariando naquele mesmo dia.

Que sucesso! Eu, de sunguinha, pulando naquela água; dando cambalhotas e piruetas; interagindo com a areia, a água e as pedras, no mais belo cenário construído pela Mãe Natureza e acompanhado por uma inspiradora trilha sonora.

Risos, gargalhadas e aplausos, era a manifestação da minha seleta platéia, até que fui interrompido pela dona da casa, que veio chamar minha atenção com seu carregado sotaque carioca:

- Querido! Não querendo atrapalhar. A sua performance esta ótima, mas este rio tem MERDA pra CARALHO!

Para um clown, o grand finale não poderia ser melhor: triangulei com a platéia e me atirei no mar para me lavar.

Só escutei o Léo gritando pra mim:

- Maldito Ano Novo, Dênis!

Continua... Não percam a parte final das férias do Ap.4