quarta-feira, 4 de março de 2009

Tatara-tatara-tatara-tatara... tataravô Ruivo!


Eis as minhas origens genéticas... agora já podem parar de me perguntar de onde vem a cor dos meus cabelos! Cansei de dizer que meus pais não são ruivos e, muito menos, o padeiro! Pesquisando minha árvore genealógica descobri minhas origens numa matéria da que saiu na revista Época:

Em 2001, descobriu-se que os homens de Neandertal eram ruivos. Desde então, especula-se se os cabelos ruivos, presentes em 2% da humanidade, teriam sido herdados deles. Pääbo calcula que as duas espécies têm entre 99,5% e 99,9% de genes idênticos. Trata-se da mesma diferença genética (de até 0,5%) que se observa entre os 6,7 bilhões de humanos. Será que os homens de Neandertal formavam outra espécie? Ou eram gente como a gente?

Ah, e outra coisa meus amigos, notem que vocês são privilegiados por conhecer alguém ruivo. Mais privilegiados ainda, são os que jogam cartas no
ap.4, onde podem encontrar, frequentemente, outra espécime de ruivo (o ZeRo). Afinal, se os ruivos fazem parte de apenas 2% da humanidade e, nos carteados do ap.4 aparecem em média uns 15 jogadores, dos quais DOIS! são ruivos, isto é uma extraordinária raridade. Portanto podem nos bajular bastante - já viram no outro post (abaixo) que sofremos com o preconceito só porque temos estes lindos cabelos cor de fogo. Então, tratem-nos com muitos mimos, amor, carinho, atenção, zelo, respeito e etc, etc e etc.

UGA-UGA!
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Fotógrafa retrata fascínio e preconceito contra ruivos

Uma exposição em Londres está mostrando a obra da fotógrafa inglesa Jenny Wicks, que retratou o fascínio e o preconceito sofrido por pessoas ruivas.

A exposição Raiz de Gengibre: Um estudo sobre cabelo vermelho - a palavra "ginger" ("gengibre") também significa "ruivo" em inglês - está em cartaz na galeria Idea Generation. A obra de Jenny Wicks sobre pessoas ruivas já gerou um livro e um filme.


Segundo a fotógrafa, a exposição destina-se a mostrar como a sociedade vê os ruivos, um traço físico que é comum na Irlanda e na Escócia, mas mais raro no resto do mundo.


Alguns dos retratados falam do preconceito que sofrem por ter cabelo ruivo.


"A reação da minha mãe ao descobrir que seu primeiro filho era ruivo foi chorar incontrolavelmente", disse um dos retratados.


Nicola Walters, outra retratada, afirma que "ser ruiva é definitivamente algo que eu tive que me acostumar a ser. Quando era pequena, sempre me pareceu que eu estava mais em apuros do que as demais pessoas - simplesmente porque era mais fácil me identificar! Mas hoje eu não mudaria minha aparência por nada deste mundo."


"Geralmente os ruivos são retratados com uma conotação negativa, mas nós queríamos fazer uma exposição que celebrasse esse traço", disse a gerente da galeria, Eloise Rowley.

A fotógrafa Jenny Wicks explica que a morte de sua mãe, que era ruiva, a levou a tentar investigar as pessoas que trazem o gene recessivo que é produz características tão diferentes do resto das pessoas.

"Originalmente, eu fui inspirada por dois dos filhos do meu irmão, que têm cabelo ruivo. O livro é um tributo às pessoas com cabelo desta cor, mas também é uma investigação da loteria genérica que nós todos jogamos", diz Wicks.


Foi a Mawá quem me indicou esta a matéria da BBC Brasil.