segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Sente-se e fique à vontade!

O meu cantinho predileto para ler, estudar, distrair e me atualizar, é sentado na privada aqui de casa. Apesar da máquina de lavar roupas ficar bem ao lado da privada, todos meus amigos, freqüentadores do ap.4, já passaram instantes tranqüilos e reconfortantes sentados ali.

Parece incrível, muitos diriam que é difícil usar o vaso alheio, mas aqui em casa é comum. Até os mais tímidos ficam à vontade para deixar seu material fecal ali. O Gabriel, por exemplo, é um dos maiores usuários, basta ele comparecer ao fim da tarde em casa e... batata:

- E aí Dênis, beleza?... Peraí, preciso dar um cagão! Tem uma revista aí?

Desculpem-me, mas é esse o linguajar que meu nobre amigo, que carrega sete sobrenomes de famílias respeitadíssimas, usa. Se o Gabriel já sentou neste vaso, várias vezes, naturalmente que sua namorada, a Manu, também se sentiu confiante o suficiente para ali defecar. Mas, a pessoa que mais me surpreendeu foi a Nathalia, que apesar de sua delicadeza, vocabulário bonito e uso sempre correto da gramática, deixou um rastro gasoso que demorou algumas horas para se dissipar. Rastro que se alastrou pelo apartamento inteiro.

- Dêco (é assim que ela me chama), desculpe-me, acho que ingeri alguma substância alimentícia que provocou este desconfortável odor em sua latrina.

Não de posso deixar de mencionar um caso de emergência. A Janete, quando voltávamos juntos do trabalho, pediu desesperadamente para parar em casa e usar o banheiro.

- Dê (é assim que ela me chama), posso parar um pouquinho na sua casa, acho que eu não vou conseguir chegar na minha à tempo.

- À tempo de quê?

Logo entendi o pedido desesperado. Alguns dias depois, já era possível respirar em casa sem o artifício do desodorizador de ar.

Eu poderia ficar aqui só nomeando as pessoas que ali sentaram, como a Paula, o Alê, o Alex, o Allan, o Fernando, a Tatiana, a Marina Waiwdstein, o José Roberto, o Bruno (este último é um caso á parte, depois contarei sobre o período em que ficou hospedado em casa e os kiwis que esquecia de mandar água abaixo, isso quando não entupia tudo) entre outros, que se não fazem na entrada, fazem na saída! Até agora, ainda não entendi, se a passagem deles em meu banheiro, é um sinal de confiança ou um sinal que meu apartamento é um verdadeiro purgante.
Alguém me recomenda alguma leitura? Está chegando a minha hora. Ops! Tchau!
Dênis Goyos

6 comentários:

ZeRo disse...

como assim o José Roberto??? =)

Dênis Goyos disse...

Ehehehe! José Roberto!

Laura Veridiana disse...

Nossa! Mas que tema mais intenso e lírico. Hahaha, seus amigos sabem dessa publicidade toda ao redor dos seus distintos dejetos?

;*

Anônimo disse...

Sempre acabo lendo todos os frascos de shampoo e condicionador e pensando se os ingredientes se dão bem entre si, se eles gostam de ficar lá dentro, assim, juntinhos... Ô viagem!

Mas, voltando à sua dúvida, para ganhar as calçolas você tem que clicar lá na promoção e responder a uma pergunta do tipo 'o que o sutiã ideal faria por você?'. O quê? O quê?

Anônimo disse...

*hahahahaha*
manja aqueles pontos de concentração (ou dissipação) de energia da terra.
coincidentemente está localizado no seu banheiro.

Anônimo disse...

Pô ,mano....acho que faltou descrever com maior riqueza de detalhes a cor, textura, odor, particularidades, sabe? Cada cocô é único.
Da próxima vez que seus amigos cagarem na sua casa, por que não pede à eles que não deêm a descarga? Desta forma, vc poderia estudar melhor os que bóiam ou afundam por ali e quem sabe até publicar um livro sobre nossas fezes!? Afinal, o mundo realmente PRECISA saber disso.
Francamente viu....